Michelle ironiza derrubada de sigilo sobre visitas: 'é minha manicure'

12/01/2023 as 15:25
O governo Lula reverteu nesta quarta-feira, 11, o primeiro sigilo de 100 anos decretado por Jair Bolsonaro enquanto presidente da República.

O sigilo em questão se relaciona com visitas recebidas por Michelle Bolsonaro, ex-primeira dama, no Palácio da Alvorada, residência oficial. A revelação foi obtida pelo O Estado de S. Paulo. A lista mostra que Michelle recebeu 565 visitantes entre os anos de 2021 e 2022. Com maior frequência foram as visitas de Nídia Limeira de Sá, então diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação. Ao encontrar com a primeira-dama 51 vezes, o número equivale a aproximadamente quatro visitas por mês.

Outros nomes que visitaram Michelle, são: Claudir Machado, pastor da Igreja Batista Atitude (31 vezes); Juliene Cunha, cabeleireira (24 vezes); e Cynara Boechat, estilista (5 vezes).

A ex-primeira-dama usou os stories do Instagram para fazer uma "correção" do sigilo derrubado hoje mais cedo sobre as visitas recebidas por ela no Palácio da Alvorada durante a Presidência de Jair Bolsonaro (PL).

"Fazendo só uma correção: a 'cabeleireira' é minha manicure", postou ao compartilhar um link com a informação e um gif de risadas.

A profissional de beleza Juliene Cunha visitou Michelle Bolsonaro 24 vezes entre 2021 e 2022 na residência oficial do presidente.

Ao todo, 565 pessoas estiveram no Palácio para encontrar a primeira-dama nos anos passado e retrasado.

Os mais presentes em 2022 foram:
Nídia Limeira de Sá, diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência: 51 vezes
Claudir Machado, pastor da Igreja Batista Atitude em Brasília: 31 vezes
Juliene Cunha, profissional de beleza: 24 vezes
Cynara Boechat, estilista: 5 vezes

A lista foi obtida pelo jornal "O Estado de S. Paulo" após o governo do presidente Lula (PT) reverter sigilos de 100 anos impostos pelo ex-presidente Bolsonaro. Quem mais visitou a ex-primeira-dama no último ano foi Nídia Limeira de Sá, diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação.

Em média, foram quatro encontros por mês. Nas redes sociais, a diretora tem fotos com Michelle de registros na comemoração pelos seus 60 anos. Ela també
m aparece com a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves.


Em uma das publicações no Instagram de Nídia, de 30 de outubro do ano passado, ela aparece com uma camisa estampada com o rosto de Bolsonaro na qual diz que "o Brasil entrará num novo tempo de liberdade, paz e prosperidade". Liberação do sigilo. Cidadãos pediram a informação sobre quem Michelle estava recebendo com base na LAI (Lei de Acesso à Informação), mas a solicitação foi negada, sob a alegação de serem dados pessoais protegidos.

Lula assinou um decreto em 1º de janeiro pedindo a revisão dos sigilos de Bolsonaro pela CGU (Controladoria-Geral da União). No caso dos visitantes da ex-primeira dama, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) tomou a iniciativa e liberou os documentos antes da Controladoria terminar a análise.


Fonte: noticias.uol.com