BOM DIA 94

Das 08:00:00 às 11:30:00
Com: Túlio Batista

Lula chora e desabafa após ser diplomado no TSE

Cerimônia foi realizada no plenário do Tribunal Superior Eleitoral. Diplomação oficializa resultado das urnas e é condição formal para que presidente eleito tome posse no dia 1º de janeiro.

13/12/2022 as 16:58
O presidente e o vice-presidente eleitos Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) foram diplomados nesta segunda-feira (12) no plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entenda a seguir o significado da cerimônia.

A diplomação oficializa o resultado das urnas e o fim do processo eleitoral. Além disso, os diplomas habilitam o presidente e o vice eleitos a tomarem posse no dia 1º de janeiro de 2023.

A cerimônia foi aberta pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes. Segundo o TSE, "por meio da diplomação, a Justiça Eleitoral declara que o candidato eleito está apto para a posse, que, por sua vez, é o ato público pelo qual ele assume oficialmente o mandato".

A entrega dos diplomas "ocorre depois de terminado o pleito, apurados os votos e passados os prazos de questionamento e de processamento do resultado das eleições", também de acordo com o TSE.



No caso de eleições presidenciais, é o TSE que faz a diplomação. Para os eleitos ou as eleitas aos demais cargos federais, estaduais e distritais, assim como para os suplentes, a diplomação fica a cargo dos Tribunais Regionais Eleitorais. Já nas eleições municipais, a competência é das juntas eleitorais.

O diploma é um documento físico que deve conter o nome do candidato, a indicação da legenda do partido ou da coligação sob a qual concorreu, o cargo para o qual foi eleito ou a sua designação como suplente.

As diplomações acontecem desde 1951, mas foram suspensas durante o regime militar, de 1964 a 1985. A solenidade foi retomada em 1989, com a redemocratização e a eleição de Fernando Collor de Mello.

A posse do presidente Lula e do vice Geraldo Alckmin está marcada para o dia 1º de janeiro. É na cerimônia de posse que a faixa presidencial, instituída em 1910, é passada de presidente para presidente.

A última vez que isso aconteceu entre dois presidentes eleitos foi há mais de uma década, quando Lula passou a faixa para Dilma Rousseff, em janeiro de 2011.


Reeleita em 2014, Dilma sofreu um impeachment e, por isso, quem passou a faixa a Jair Bolsonaro em janeiro de 2019 foi Michel Temer, vice eleito na chapa da petista.


A cerimônia de posse também obedece a uma série de etapas e ritos oficiais, como o desfile presidencial em carro aberto, a posse no Congresso e o discurso no parlatório do Planalto.


A coordenação dos preparativos está a cargo da futura primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva. Segundo ela, a posse seguirá o roteiro institucional, com "pequenas e poucas alterações" em relação ao que tradicionalmente ocorre.


fonte: g1.globo